Em um ofício encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita solicitou que o prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, retorne ao presídio de Benfica, onde estava preso por suspeita e corrupção. De acordo com a magistrada, as provas contra o bispo da Igreja Universal são abundantes.
Menos de 24 horas após Crivella ser preso preventivamente, no último dia 22, o STJ autorizou que ele cumprisse a decisão em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A mudança aconteceu após um pedido da defesa do prefeito afastado, que alegou que ele faz parte do grupo de risco do coronavírus por causa da idade.
A desembargadora argumenta, no entanto, que não há nenhuma confirmação da doença na penitenciária onde ele estava preso e por isso poderia retornar.
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O bispo da Igreja Universal foi preso na manhã da última terça-feira (22) por suspeita de integrar um esquema de corrupção dentro da Prefeitura do Rio de Janeiro, o chamado “QG da Propina”. Segundo a decisão judicial que decretou a prisão, Crivella foi apelidado de “zero um” por integrantes do grupo.
Logo após a prisão, o prefeito afastado se manifestou e afirmou que era uma “perseguição política”. “Lutei contra todas as empreiteiras, tirei recursos do pedágio, do carnaval, e isso é perseguição. Quero que se faça justiça”, disse. Crivella foi preso nove dias antes do término do mandato.
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