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Justiça Bahia

Feira de Santana e outros municípios baianos estão na lista Suja do Trabalho Escravo

Lista Suja do Trabalho Escravo

05/04/2023 18h57
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
 Foto: Divulgação/MPT
Foto: Divulgação/MPT

A Lista Suja do Trabalho Escravo, atualizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem 12 empregadores da Bahia que submeteram pessoas a condições similares à de escravidão (veja cidades abaixo).

O que a lei considera trabalho similar à escravidão

A “lista suja”, como é popularmente conhecida, é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema.

De acordo com o MTE, ao menos 38 trabalhadores foram submetidos às condições de trabalho similares à escravidão na região nos últimos anos. Os casos foram registrados em 11 municípios.

A divulgação é feita em abril e outubro de cada ano. Na lista divulgada nesta quarta-feira, foram acrescentados sete novos nomes ao documento. Os demais empregadores já constavam na lista desde o ano passado.

Cidades da Bahia com empregadores envolvidos:

Ipirá: dois casos com três trabalhadores;

Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;

Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;

Angical: um caso com dois trabalhadores;

Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;

Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;

Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;

Feira de Santana: um caso com um trabalhador;

Ilhéus: um caso com um trabalhador;

Salvador: um caso com um trabalhador;

Uruçuca: um caso com um trabalhador.

Existe um canal específico para denúncias de trabalho similar à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.

A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho similar à escravidão e realizar as verificações in loco.

 

 

Fonte G1

 

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