Um a cada 10 dias. Essa foi a média anual de banhos da ex-estrela do OnlyFans, Aella, em 2022. A modelo compartilhou no Twitter uma retrospectiva contando a quantidade de vezes que bebeu álcool, praticou sexo, mas o que chamou a atenção foi o número de idas ao banheiro.
Os mais chocados foram os brasileiros. Por vivermos em um país quente, costumamos ir, no mínimo, uma vez por dia ao chuveiro. No calor do verão no caso do Sul e Sudeste - ou no ano inteiro tratando-se de Norte e Nordeste - o número fica ainda maior.
Após a repercussão, a gringa explicou que o motivo dos raros encontros com o chuveiro seria para "não prejudicar o microbioma da pele". Em sua teoria, os banhos matariam micro-organismos que vivem em harmonia na pele e que, em equilíbrio, não causam doenças.
"Tento não prejudicar muito o microbioma natural da minha pele. Se eu tomar banho com muita frequência, pareço feder mais! Eu uso regularmente um bidê e lavo minhas axilas e genitais."
Fonte Correio
Segundo especialistas, no entanto, essa explicação não tem cabimento. Segundo o dermatologista Eugênio Reis, o efeito seria, na verdade, o oposto.
"Isso pode mudar o microbioma da pele para pior, pois você acaba acumulando germes que geram doenças como acne e caspa (dermatite seborreica)", disse ao Uol.
A explicação da modelo sobre o odor também não faz sentido, explica Reis. "Seria o oposto do que ela fala. Ficar sem tomar banho, na verdade, pode fazer com que a pessoa tenha um cheiro mais desagradável", fala.
O recomendável é que, no Brasil, se tome pelo menos um banho por dia, ou, no máximo, em dias alternados.
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