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Mundo Assassinato

Ex-policial mata 26 crianças e 12 adultos a tiros em creche da Tailândia

Entre as vítimas, estão crianças de 2 anos e o filho e a mulher do assassino, que se suicidou depois, segundo polícia local

06/10/2022 09h31 Atualizada há 3 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Foto: Sakdipat Boonsom via Reuters
Foto: Sakdipat Boonsom via Reuters

Um ex-policial abriu fogo em uma creche no nordeste da Tailândia e matou 38 pessoas, entre elas seu próprio filho e outras 25 crianças, nesta quinta-feira (6), informou um porta-voz da polícia tailandesa.

Entre as vítimas, havia crianças de 2 anos, que foram mortas a facadas pelo assassino.

O caso já é considerado o ataque a tiros mais mortal da história da Tailândia.

Segundo a polícia, o assassino chegou à creche, na cidade de Uthai Sawan, dentro da província de Nong Bua Lamphu, a 500 quilômetros de Bangkok, por volta da hora do almoço.

Agitado, ele atropelou funcionários. Depois, desceu do carro, atirou contra outros funcionários do local e invadiu uma sala trancada onde crianças descansavam, buscando pelo seu filho, que era aluno da creche. Sem encontrar o garoto, ele esfaqueou outras crianças e professores da escola, uma delas grávida de oito meses, de acordo com a polícia tailandesa.

Depois, o homem voltou para sua casa, matou a mulher e o filho a tiros e se suicidou, ainda de acordo com policiais que investigam o caso. 

Outras 12 pessoas, incluindo crianças, foram hospitalizadas, e ainda não havia informações sobre o estado de saúde delas até a última atualização desta notícia.

A polícia ainda não tem clara a motivação do crime.

O assassino foi identificado como o Panya Khamrab, um ex-policial que havia sido dispensado de suas funções há cerca de um ano por envolvimento com drogas. Horas antes do ataque, ele havia comparecido a um tribunal local para responder por uso e posse de narcóticos.

Os investigadores disseram ainda não saber se Khamrab estava sob efeito de algum tipo de droga no momento do crime, mas afirmaram que a arma que ele portava foi obtida de forma ilegal.

Fonte: G1

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