O baiano Laécio José Paim das Virgens Filho 25 anos, preso ao tentar entrar com cocaína na Tailândia, disse à família que iria para uma convenção de tatuagens em São Paulo, conforme contou o pai do jovem, que tem o mesmo nome e sobrenome do filho.
"Ele disse que iria para uma convenção de tatuagens em São Paulo. Desconhecemos qualquer envolvimento [com o tráfico de drogas], jamais passou na cabeça da gente que pudesse acontecer isso", relatou Laécio Paim.
Ainda segundo o pai do jovem, ele deseja conversar com o filho para entender o que aconteceu.
"Quero entender o que aconteceu, porque estamos sem saber de nada, não estamos em contato com ele. Então quero ouvir dele mesmo", explicou.
Laécio foi detido em 13 de junho no aeroporto de Bangkok e permanece em isolamento no presídio desde então. Ele estava com duas irmãs, identificadas como Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, que moravam em Feira de Santana.
A defesa do jovem informou, na última quarta-feira (6), que o rapaz pode ter atuado como “mula” (termo usado para indicar indivíduo que carrega entorpecentes) para transportar a droga do Brasil até o país asiático. Já a defesa Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba disse que não conseguiu traçar uma linha de defesa, por conta da falta de contato com as jovens.
O Itamaraty, por meio da Embaixada em Bangkok, informou que acompanha a situação e presta assistência aos brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local. O órgão disse também que não poderia passar informações detalhadas a respeito da prisão, de acordo com o direito à privacidade e conforme a Lei de Acesso à Informação.
O trio foi preso em flagrante no aeroporto de Bangkok, capital da Tailândia, por suspeita de tráfico internacional de drogas.
A mãe de Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, identificada apenas como Soraia, confirmou a prisão e disse que não poderia fornecer mais informações por orientação de advogados. Segundo ela, as mulheres foram enganadas por um rapaz.
Não há detalhes sobre as circunstâncias que ocorreram a prisão, nem o vínculo entre Laécio José e as duas irmãs de Feira de Santana. Também não há informações se Laécio é o mesmo homem apontado pela mãe das garotas como responsável pelo crime.
Na Tailândia, conforme a lei do país, a cocaína - droga encontrada com o trio - pertence à categoria 2, e tem como pena máxima 15 anos de prisão.
No entanto, nenhum dos três suspeitos tem passagem pela polícia no Brasil. O que, no entendimento do especialista em direito internacional, Maurício Ejchel, é um fator positivo para o julgamento do trio feito pela Justiça tailandesa.
Fonte G1
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