O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) à liderança do Partido Conservador e, por consequência, deixará o cargo de primeiro-ministro. Ele fica como interino até que um novo premiê seja escolhido.
Desde a última sexta-feira, o premiê britânico vinha passando por mais uma crise no seu governo e sofria fortes pressões para deixar seu posto.
"É claramente agora a vontade do Partido Conservador no Parlamento que deve haver um novo líder e, portanto, um novo primeiro-ministro", disse ele num pronunciamento em Downing Street, onde fica a residência oficial.
"Concordei com Sir Graham Brady, líder de nossos parlamentares, que o processo de escolha desse novo líder deve começar agora e o cronograma será anunciado na próxima semana. E hoje nomeei um gabinete para servir, como eu farei, até que haja um novo líder.”
"Então, quero dizer aos milhões de pessoas que votaram em nós em 2019 -- muitos deles votaram nos conservadores pela primeira vez -- obrigado por esse mandato incrível. A maior maioria conservadora, desde 1987", discursou.
Abandonado por correligionários
Após dias de luta por seu cargo, Johnson foi abandonado por todos, exceto por um punhado de aliados, em meio a uma série de escândalos que foi tirando o apoio de seus correligionários.
"Sua renúncia era inevitável", disse no Twitter Justin Tomlinson, vice-presidente do Partido Conservador. "Como partido, devemos nos unir rapidamente e nos concentrar no que importa. Estes são tempos graves em muitas frentes."
Os conservadores terão agora que eleger um novo líder, um processo que pode levar cerca de dois meses.
Uma pesquisa do YouGov mostrou que o ministro da Defesa, Ben Wallace, era o favorito entre os membros do Partido Conservador para substituir Johnson, seguido pela ministra júnior do Comércio, Penny Mordaunt, e pelo ex-ministro das Finanças Rishi Sunak.
Fonte:G1
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