Quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao ônibus do Bahia foram indiciados pela Polícia Civil. O inquérito foi concluído pela 6ª Delegacia Territorial de Brotas no início do mês, mas os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Desde que as investigações começaram, no fim de fevereiro, o inquérito foi prorrogado três vezes pela polícia.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o caso foi encaminhado para o Tribunal de Justiça. Em contato com o Ge.com, a Justiça informou não ter recebido a documentação do Ministério Público (MP). Já o MP disse ter solicitado "novas diligências" à Polícia Civil para seguir com a investigação.
"O inquérito policial foi recebido pelo Ministério Público, que solicitou novas diligências. As providências cabíveis serão adotadas assim que concluída a fase de investigação", informou o Ministério Público.
Investigação
Dias após o atentado, a Polícia Civil apontou que os suspeitos seriam integrantes da torcida organizada Bamor. Todos foram ouvidos em depoimento, mas ninguém foi preso. Entre eles, está o presidente da organizada, Half Silva, proprietário de um dos carros usados durante a ação.
O suspeito de atirar o artefato explosivo foi identificado como Jaderson Santana Bispo, conhecido como Jau.
O ataque
O ônibus do Bahia foi emboscado por carros e atingido por artefatos explosivos quando chegava à Arena Fonte Nova, antes da partida contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste, no dia 24 de fevereiro.
O goleiro Danilo Fernandes foi atingido no rosto, perto do olho, e levado por uma ambulância a um hospital. Ele passou a noite no local, e recebeu alta por volta das 19h do dia seguinte. O jogador recebeu 20 pontos entre orelha, rosto e perna em função dos múltiplos ferimentos no corpo. O lateral-esquerdo Matheus Bahia também ficou ferido.
Fonte: G1 Bahia
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