“O artista sem o povo não é nada”, diz cantor Canindé

Francisco Canindé Soares, por este nome poucas pessoas conhecem um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB)  (Canindé)é natural da cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, mudou-se para a cidade de Jacobina-Bahia em 1985. Apaixonado pela música, começou sua carreira artística aos 15 anos, passando por várias bandas de baile, bares, participando de festivais de música, onde foi revelado como  compositor e intérprete.

Em entrevista ao Conectado News Neste sábado 7 , Canindé falou sobre o cenário  atual  pós pandemia da Covid e a aproximação com o público, “essa pandemia ninguém esperava, infelizmente prejudicou o mundo inteiro, principalmente a classe artística, fomos os primeiros  parar de trabalhar  e os últimos a voltar, mas graças a Deus  acredito que a gente caminhou bastante  e essa volta aos palcos  e poder abraçar,  está junto  com a galera  essa troca de carinho e calor humano  é muito importante, não só para mim mas para todos, estamos voltando com força total", conta o artista.

Canindé disse que começou a cantar em banda de Baile e  em 2001, fizemos este trabalho solo, graças a Deus até hoje as pessoas aceitam bem, estamos ganhando o pão de cada dia, ao longo 35 anos levando amor , alegria e romantismo  através  da música para os corações apaixonados, " e a luta continua até esse povão de Deus  abraçar nosso trabalho", diz.

Agenda lotada

"A minha agenda está super  recheada , não tenho mais um sábado disponível  até o final de dezembro. O artista consagrado finalizou deixando uma mensagem para os músicos que estão chegando, “ser músico  não é subir e tocar no palco existe várias coisas  para tudo dar certo, exemplo, como tratar as pessoas , conviver perante a sociedade  com respeito,  amor e carinho , tratando todos iguais , porque ninguém é melhor que outro , somos todos artistas , não é só o musico que vai ao palco  que canta que é  artista , isso é uma passagem, somos todos artistas, porque só em driblar as dificuldades da vida para botar o feijão na mesa para que arte melhor?. Viva a arte  e  o ser humano", afirmou Canindé.

Inspiração 

"Tudo que faço na minha vida é bem natural, não me camuflo para fazer nada, do jeito que estou nesta entrevista , sou no palco, praia , igreja e em casa, essa cosia natural a galera percebe, falar a língua do povo , o artista sem o povo  não é  nada temos que respeitar, o fâ é tudo,  essa é a linha", diz.

Canindé se apresentou na noite de sexta feira 6, em dois lugares  em Feira de Santana -Ba e disse, "o combustível dessa energia é a  galera, a gente só  segura essa energia  por causa desse povo maravilhoso, concluiu.

Entrevista com Canindé, ouça

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Ouça um dos sucessos de Canindé

Reportagem Luiz Santos e Ana Meire Dias