O advogado Marcos Silva destacou que foi realizada na quinta-feira (5), no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, a segunda audiência de instrução e Julgamento do caso do motorista de aplicativo, Jefferson Bento Santana. “Mesmo que o ministério público deu parecer favorável a liberdade do motorista, mas a juíza não cedeu a liberdade e manteve Jeferson preso, acreditamos que após extração de dados dos celulares a juíza pode dar um novo olhar e acreditamos na liberdade do motorista por aplicativo”, diz advogado
Marcos Silva disse também que quando pegou o caso de Jefferson viu que ele é inocente, porém mesmo com o parecer do Ministério Público a favor do motorista e a declarações de testemunhas, a justiça ainda aguarda outros elementos para libertá-lo do Conjunto Penal. “Requeremos a liberdade e a revogação da prisão preventiva, mesmo com parecer do Ministério Público a favor, mas infelizmente a juíza entendeu que ainda não há elementos para revogar a prisão preventiva”.
Silva continua: “então, a defesa não vai ficar silente, a gente vai pra cima, vamos a luta, quando eu peguei o caso de Jefferson eu realmente vi e as provas dos autos inclinam isso, que estamos tratando de um caso de uma pessoa que está num presídio custodiada há quase oito meses, e é inocente”.
“Acreditamos que a juíza ainda não aceitou o pedido de relaxamento da prisão porque aguarda outras provas a favor de Jefferson. Ela está aguardando os dados do celular, que já foram extraídos, estão na Polícia Federal, e estamos aguardando chegar essa nova prova documental. Acredito que ela alcance um novo olhar sobre essa decisão e que a tão sonhada liberdade chegue”, opinou.
Entenda o Caso
O técnico em refrigeração e motorista de aplicativo Jefferson Bento Santana, foi preso no dia 23 de setembro de 2021, acusado de participar de uma série de assaltos em Feira de Santana. Familiares de Jeferson está lutando desde sua prisão para provar a inocência do mesmo. Alegam que o mesmo aceitou uma corrida da Upa da Queimadinha para o bairro Mangabeira, mas no caminho os assaltantes passaram cometer vários assaltos.
“Meu marido é inocente foi preso injustamente, no dia do caso, ele trabalhava em um hospital, e ao deixar o serviço, aceitou fazer uma corrida por meio de aplicativo. O serviço teria sido solicitado por dois homens (acusados que também estão presos), que no meio do percurso, anunciaram o assalto, fazendo o motorista refém e obrigando-o a dirigir enquanto praticavam outros crimes”, disse Raquel Bartira Santana, mulher do acusado Jeferson.
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