Por ausência de sala de Estado Maior nos presídios da Bahia, o advogadoJosé Luiz de Britto Meira Júnior especializado na área criminal e membro da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Bahia (OAB-BA), suspeito de matar a tiros a jovem feirense Kesia Stefany da Silva Ribeiro, 21 anos, no domingo (17), poderá aguardar julgamento em prisão domiciliar.
De acordo com o presidente da OAB, Subseção Feira de Santana, o advogado Raphael Pitombo em entrevista ao Conectado News, “o estatuto da advocacia, garante ao advogado a prisão em sala de Estado Maior, isso é uma garantia prevista em lei e agora fica a cargo do magistrado, que vai conduzir o processo, avaliar, que apesar de alguns presídios não terem sala de Estado Maior, eles têm salas locais que se assemelham. O magistrado deve avaliar se as condições são análogas à sala de Estado Maior e se entenderem podem manter o acusado preso, caso não, o magistrado pode transformar a prisão em domiciliar”, explicou. Leia mais
Conforme o artigo 7º do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, é direito do advogado nunca ser recolhido preso antes da sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior com instalações e comodidades adequadas , e na sua falta, em prisão domiciliar.
Raphael Pitombo, afirmou que após julgamento, o acusado poderá sofrer Cassação do mandato, “é um ato incompatível com o exercício da advocacia, é um ato criminoso que desabona, não só ao advogado mas a toda a classe. O colega já foi afastado do cargo que ocupava dentro da OAB Seccional Salvador e apesar da clareza dos fatos é necessário esperar o julgamento e após o condenamento a OAB tomará providências para cancelar a inscrição desse advogado”, afirmou.
Entrevista com o presidente da OAB, Subseção Feira de Santana, o advogado Raphael Pitombo
Produção Ana Meire Dias
Reportagem Luiz Santos e Engledy Braga
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