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Escândalo na TV Bahia: Jornalista acusa diretora de assédio e aciona Justiça

A petição também detalha um episódio em que Ana Raquel Copetti teria repreendido a jornalista por não participar de uma comemoração de aniversário da equipe, que ocorreu em horário de fechamento do jornal.

16/07/2025 08h57
Por: Futricando
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A TV Bahia, afiliada da Rede Globo, está no centro de uma polêmica trabalhista após ser acionada na Justiça por uma jornalista que atuou por mais de 25 anos na emissora. A profissional, que terá sua identidade preservada, entrou com um processo no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) cobrando uma indenização de R$ 2.440.153,00 por danos morais e trabalhistas.

Na ação, a jornalista faz graves acusações contra a atual gerente de jornalismo da emissora, Ana Raquel Copetti. Segundo a petição, a profissional teria sido vítima de assédio moral, sobrecarga de trabalho, ausência de pagamento de horas extras e desrespeito a direitos como intervalos obrigatórios. Esses abusos teriam desencadeado sérios transtornos psicológicos, como burnout, síndrome do pânico e transtorno de ansiedade generalizada (TAG).

Um dos episódios relatados ocorreu durante a preparação do telejornal BATV. A jornalista afirma ter sofrido uma crise de ansiedade em plena redação, precisando se retirar do local em prantos e com palpitações. No dia seguinte, ao relatar o ocorrido à gerente Ana Raquel, teria recebido uma resposta ríspida.

A ex-funcionária também relata ter sido excluída propositalmente de uma publicação institucional nas redes sociais da gerente, mesmo tendo liderado o projeto destacado no post. Ela ainda afirma que era constantemente cobrada com tarefas “impossíveis de cumprir”, apesar da sobrecarga já enfrentada.

A petição também detalha um episódio em que Ana Raquel Copetti teria repreendido a jornalista por não participar de uma comemoração de aniversário da equipe, que ocorreu em horário de fechamento do jornal. Como provas, foram anexados ao processo laudos médicos, receitas de medicamentos, prints de conversas e documentos internos da emissora. Os medicamentos prescritos incluem antidepressivos, calmantes e estabilizadores de humor.

A jornalista foi demitida por justa causa em 14 de novembro de 2024, mesmo após apresentar sinais claros de adoecimento, segundo sua defesa.

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