O câncer colorretal é uma das neoplasias de maior incidência no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o triênio 2023-2025, a estimativa é de aproximadamente 45 mil novos casos anuais no país, tornando-se o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres. Entre os principais fatores de risco estão o sedentarismo, o consumo excessivo de carnes processadas, obesidade, histórico familiar e doenças inflamatórias intestinais.
"O rastreamento e a mudança de hábitos são essenciais para reduzir a incidência desse tipo de câncer", alerta o coloproctologista Ramon Mendes, coordenador do Núcleo de Coloproctologia do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR). A prevenção e o diagnóstico precoce são determinantes para combater o câncer colorretal.
Exames como a colonoscopia são fundamentais para detectar lesões precursoras e permitir o tratamento antes da progressão da doença. "A colonoscopia continua sendo o padrão-ouro na detecção do câncer colorretal. Quando identificamos a doença nos estágios iniciais, as chances de cura ultrapassam 90%", enfatiza a coloproctologista Meyline Lima, membro do Núcleo de Proctologia do IBCR.
Tratamento - O tratamento do câncer colorretal é multidisciplinar e pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, dependendo do estágio da doença e das condições do paciente. A cirurgia continua sendo a principal abordagem curativa, e, nos últimos anos, a cirurgia robótica tem se destacado como uma das alternativas mais modernas e eficazes.
A tecnologia robótica permite procedimentos mais precisos e menos invasivos. "A cirurgia robótica oferece uma visão ampliada e tridimensional do campo operatório, além de proporcionar maior liberdade de movimento para os instrumentos cirúrgicos. Isso resulta em menor trauma para os tecidos, menos dor pós-operatória e recuperação acelerada", explica Ramon Mendes.
Superação e cura - A secretária executiva Glaucia Maria Moura Santos, 58 anos, recebeu o diagnóstico de câncer colorretal em outubro de 2023. "Receber esse diagnóstico foi um choque. Um turbilhão de emoções e incertezas tomou conta de mim", relata. Após passar por 28 sessões de radioterapia e seis ciclos de quimioterapia, Glaucia se submeteu à cirurgia robótica em outubro de 2024.
"A decisão pela robótica foi transformadora! Em apenas dois dias, já estava em casa, sem cicatrizes visíveis, sem bolsa definitiva e, o mais importante, curada", afirma emocionada. Ela ressalta que a recuperação foi surpreendentemente rápida. "Não precisei de medicamentos de longo prazo, retomei minhas atividades e hoje celebro a vida com gratidão", acrescenta.
Futuro - Com os avanços tecnológicos e a ampliação do acesso à cirurgia robótica, especialistas acreditam que mais pacientes poderão se beneficiar dessa inovação. "Nosso objetivo é tornar essa tecnologia mais acessível, garantindo procedimentos cada vez mais seguros, eficientes e com melhores resultados para os pacientes", destaca o Dr. Ramon Mendes. A coloproctologista Meyline Andrade conclui afirmando que “prevenção, rastreamento adequado e acesso a tratamentos inovadores são a chave para transformar vidas e oferecer uma nova esperança para milhares de brasileiros”.
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