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Ministro defende taxação de grandes fortunas em criação de fundos para utilização em desastres

Brasil

23/10/2024 16h35 Atualizada há 3 semanas
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
SECOM/BR
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O ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) é o convidado do programa “Bom Dia, Ministro” desta quinta-feira, 24 de outubro. O programa, coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), é transmitido ao vivo a partir das 8h em formato de entrevista coletiva. Na conversa com radialistas de várias regiões do país, ele vai comentar sua coordenação do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, que já realizou seu primeiro encontro no Rio de Janeiro (RJ). O próximo encontro será em Belém (PA).

Góes defende a possibilidade de destinar parte dos recursos arrecadados com a implementação de uma proposta de imposto sobre grandes fortunas para financiar ações de proteção e defesa civil, especialmente de recuperação e prevenção de desastres. O Brasil tem mais de dez milhões de pessoas vivendo em áreas de risco elevado ou muito elevado, o que torna o combate às desigualdades para a redução das vulnerabilidades a principal prioridade do grupo do G20. Outra iniciativa neste sentido foi o lançamento de bases para a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que dialoga com a prioridade transversal do grupo de trabalho presidido pelo ministro.

COMUNIDADES RURAIS — Outro tema que o ministro Waldez vai abordar durante o programa é a nova linha de microcrédito produtivo para comunidades rurais e tradicionais nas regiões Centro-Oeste e Norte. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) celebrou acordo de cooperação habilitando a Caixa Econômica Federal a operacionalizar investimentos em atividades produtivas agrícolas no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Para 2024, estão previstos R$ 300 milhões em repasses provenientes dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste e do Norte — sendo R$ 150 milhões do FCO e outros R$ 150 milhões do FNO.

COLABORAÇÃO FEDERATIVA — O ministro vai tratar também de outras iniciativas da Pasta, como a mobilização para atender todos os estados brasileiros no combate à seca, aos incêndios florestais e à estiagem. Góes justifica que, em meio a uma crise, não deve ocorrer politização e conflito partidário, nem espaço para disputa entre agentes.

O ministério comandado por ele aprovou, até o momento, 77 planos de trabalho, totalizando R$ 72,7 milhões destinados à assistência humanitária para os estados da Amazônia que enfrentam ou enfrentaram períodos de seca e estiagem. Além disso, foram aprovados outros 19 planos de trabalho, com aporte de R$ 70,9 milhões, para estados de todo o Brasil que solicitaram o reconhecimento de situação de emergência e que apresentaram seus planos à Defesa Civil Nacional.

RIO SÃO FRANCISCO — Outro tópico que está no rol de assuntos que serão abordados por Waldez Góes é o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), composto pelos seus Eixos Norte e Leste — que encontram-se 100% operacionais — e Ramais Associados, representando segurança hídrica para mais de 12 milhões de pessoas, em cerca de 390 municípios dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Foram investidos cerca de R$ 16,7 bilhões.

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