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Pessoas negras ocupam 30% dos cargos de confiança no governo Lula

Decreto publicado pelo presidente prevê a contratação de 30% de pessoas negras

24/09/2023 11h53
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil

Após dois meses, o governo Lula (PT) cumpriu o decreto que prevê a contratação de 30% de pessoas negras em cargos de confiança, instituído no mês de março. Conforme a publicação do texto, a marca deveria ser alcançada até o final de 2025, seja o cargo de confiança exercido por pessoas com carreira dentro ou fora do serviço público. 

Segundo informações da coluna Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o percentual desta espécie de cota cresceu mais de 1% e o governo vem se debruçando sobre dados recém-coletados para buscar metas de diversidade racial.

No mês de março, o percentual de negros era de 29,21% nos cargos de alta liderança, e de 39,62% no de média liderança. Para estes cargos, a remuneração deve chegar a R$ 19 mil. Até então, a taxa de pessoas negras entre os cargos mais altos vinha subindo progressivamente. Em janeiro, era de 28,22%, e no ano passado ficou entre 25% e 27%.

De acordo com a coluna, o principal desafio do governo Lula (PT) era incluir mais pessoas negras nas funções mais altas e com melhores salários. Em abril, o percentual chegou a 29,84%. Em maio, bateu os 30% previstos em decreto, foi de 30,15%. Nos três meses seguintes, continuou em leve evolução: 30,59% em junho, 30,58% em julho e 30,71% em agosto. Esses números são as médias aferidas do governo como um todo. Logo, não é possível afirmar que a taxa é de 30% em todos os órgãos federais.

Em todas essas estatísticas, os funcionários pardos são muito mais numerosos do que os pretos. Nos cargos de “média liderança” neste ano, os pardos representaram por volta de 33% do total do governo federal em cargos de confiança. Já os pretos ficaram entre 5% e 6%. Os que se declararam brancos são sempre maioria: se aproximam dos 70% nos cargos de “alta liderança”. Nos de média, ficam perto de 60%.

Fonte: A Tarde

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