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Saiba porque o apresentador Geraldo Luís saiu da Record

O ex-apresentador da Record Geraldo Luís

30/06/2023 06h35 Atualizada há 2 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto: Rogerio Pallatta/SBT
Foto: Rogerio Pallatta/SBT

O ex-apresentador da Record Geraldo Luís é um dos entrevistados do programa The Noite com Danilo Gentili, que vai ao ar na quinta-feira, 29, no SBT. Durante a sua participação, o apresentador falou sobre a infância difícil, novos projetos e a saída da Record. 

"Nunca fiquei fora do ar. É a primeira vez na minha vida por uma escolha. A Record não me demitiu. Meu contrato ia até setembro do ano que vem, e eu pedi 'quero ir embora porque não consigo mais ser feliz aqui'", explicou Geraldo, que ficou na emissora por 16 anos. 

"Tem uma hora que você se prende e não consegue mais fazer nada e eu precisava fazer, ser o Geraldo Luís, voltar a contar histórias. Fui eu, porque não estava dando mais. Não é fácil ser comunicador popular nesse País. Ser popular, nesse País, você toma muita paulada", disse.

Ele ainda falou que a televisão está ficando “pequena” ao investir em normas que a distancia do povo e que tem vontade de continuar trabalhando. 

"Não quero descansar, só quero ser feliz, voltar a ser o Geraldo, contar histórias. Quero encontrar um diretor que me entenda e compre as minhas loucuras. Eu estava morrendo!", declarou o apresentador, que pretende voltar à ativa comandando um podcast. 

Infância difícil e outros trabalhos

O apresentador ainda falou sobre a infância, período em que morou com a mãe em um prostíbulo. "Morava no prostíbulo com a minha mãe, que lavava roupa para elas. Era uma região tão ruim, era uma 'cracolândia' e foi lá que aprendi a virar gente", contou. 

Ele contou que o seu principal trauma desse tempo está relacionado ao banheiro coletivo que ele e a mãe eram obrigados a usar. 

"O principal que fiz com a minha mãe foi ter tirado ela do banheiro coletivo daquela zona. O que mais me humilhava, como filho, era ver a minha mãe na porta do banheiro, e homens que faziam os programas com os travestis e prostitutas, as pessoas batendo na porta depois do programa, minha mãe tomando banho, e os caras entrando. A primeira vez que vi minha mãe tomando banho sozinha eu chorei. O lugar que eu mais oro e mais me faz voltar a ser o que eu sou é o banheiro", revelou. 

Antes de trabalhar com rádio e televisão, Geraldo teve empregos inusitados em um circo e como agente funerário. 

"Duas coisas que me tiraram da miséria: o circo e o rádio. O circo foi a grande escola. Lavava animais, catava bosta de macaco e elefante. A necessidade faz você fazer de tudo”, disse. 

Geraldo começou a trabalhar como agente funerário pela curiosidade, mas se manteve por causa do dinheiro. “Foi o dinheiro de agente funerário que começou a me dar a dignidade de levar a comida em casa para a minha mãe, que nessa época teve um câncer de mama violento", explicou.

 

 

Fonte Ascom

 

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