O preço da arroba do boi gordo tem oscilado bastante nas últimas semanas em Feira de Santana, variando de R$ 300 reais mês de maio, e queda na última semana atingindo o valor de R$ 230 reais. Em entrevista ao Conectado News, o administrador do Complexo Campo do Gado, Gilberto Santana, afirmou que as chuva estão causando a oscilação no mercado feirense.
"O comércio de gado está oscilando nos últimos dias em virtude da chuva, por exemplo, semana passada, a arroba do boi fechou em R$ 230 reais, na semana anterior chegou a R$ 300, esta semana a cotação ainda não está fechada, mas gira em torno de R$ 220 a R$ 230, vai fechar às 10 horas quando os comerciantes se reúnem e fecham a sua cota, acredito que se manterá a mesma cotação da semana passada", disse.
Para Gilberto, as chuvas e o período de safra são responsáveis pela oscilação dos valores.
"Dois momentos, o primeiro está relacionado a safra e depois a questão da chuva, quando chove na região, os nossos bois vem da região de Barreiras, Ipirá e outros municípios próximos a Feira de Santana, quando está chovendo na região, eles mantém o gado no pasto para pegar peso, esse período até o mês de agosto sempre tem uma baixa de bois no Campo do Gado e normalmente o preço se mantém. Tivemos na última semana do mês, 1.300 a 2.500 bois, semana passada tivemos uma queda radical, com 600 bois, hoje não é possível especificar porque o gado ainda está chegando aqui no pasto", comentou.
O administrador disse ainda, que nos tempos de seca a oferta de gado aumenta.
"Aumenta, porque na seca, não têm pasto, tem mais boi e magro e a quantidade ofertada é bem maior que nesse período, o interessante é que no tempo da seca o boi é vendido por um preço melhor do que agora, fica mais caro", disse.
Gilberto explica também que a oferta de bois já foi maior, mas houve uma diminuição, por que as pessoas estão fazendo esse tipo de negócio via internet, inclusive comerciantes do próprio Campo do Gado.
"Se voltarmos um pouco no passado, você encontraria 2.500 bois chegando aqui, houve dias que não tinha lugar para botar os bois, que eram deixados no caminhão, atualmente não, porque as pessoas estão comercializando pela internet, alguns comerciantes daqui, já trabalham com esse tipo de venda".
Comércio no Campo do Gado
"O parque antes funcionava todos os dias, depois foi diminuindo a frequência das pessoas e ficaram só para as segundas feiras, na terceira segunda de cada mês, vem o pessoal de Ipirá e Pernambuco, causando assim uma maior oferta em artefatos de couro, temos também três restaurantes, o Secretário Municipal de Agricultura Pedro Américo quer que o comércio volte a funcionar durante a semana, está sendo feito um cadastramento para termos aqui outros tipos de comércio", concluiu.
Reportagem: Luiz Santos
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