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Carnaval Feira de Santana

Conheça a trajetória do cantor feirense Djalma Ferreira

Carnaval 2023

03/02/2023 06h03 Atualizada há 2 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Reginaldo Junior
Foto Reginaldo Junior

O site Conectado News e o Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM trazem no mês de fevereiro, uma série de reportagens  especiais sobre o Carnaval 2023. O cantor feirense Djalma Ferreira contou sobre a trajetória musical e a expectativa para o Carnaval 2023.

CN - Em quantos carnavais você já se apresentou?

Djalma Ferreira - Em Salvador, devo ter feito uns cinco carnavais, dois direto, 95 e 96, além do carnaval com a banda Farol, puxei também o bloco Qual é, de Paulinho Esfrega, no Barra/Ondina com a Banda Flerte, que foi criada no bairro do IAPI com meu grande amigo Pablo e muitos profissionais que tocam com outras estrelas do Carnaval. 

CN - Qual o sentimento de se apresentar no carnaval de Salvador sendo um artista do interior e muitas vezes visto de forma diferente?

Djalma Ferreira - Para mim, foram prêmios que ajudaram a trilhar o caminho por onde queria seguir, o que apreciei para ter o resultado esperado, difícil falar de Carnaval e não falar de Jota Morbec, que na realidade busquei essa praia onde ele vem com a banda Gaiola Mágica, além da Banda Eva, não chegou a ser o Djalma Ferreira, mas dava o tom, uma forma de me destacar sem querer me destacar, fazendo o melhor da música como gosto de fazer.

CN - Quantas apresentações em carnavais pelo interior?

Djalma Ferreira - Cantei oito anos em Ipirá, começando com marchinhas de carnaval, mas já estava surgindo, nega do cabelo duro e outras músicas de Luiz Caldas, também passei pelo carnaval de Jacobina com a banda Gula, fazendo outras pegadas. 

CN - Por quantas bandas você já passou? 

Djalma Ferreira - Não chamo de bandas e sim escolas. Passei pela escola do barzinho, depois passei pelas bandas Som Livre, Módulo 7 e Sport 3, nos barzinhos, acompanhei toda a sequência da minha irmã, que já tem um trabalho de longos anos, meu cunhado me ensinou muito e nesse ensinamento veio  um trabalho que marcou a minha trajetória.

CN - Em âmbito internacional, onde foram as suas apresentações?

Djalma Ferreira - Toquei um bom tempo no carnaval de Portugal, cantando em lugares inusitados, nunca pensei subir na mesa de uma empresa multinacional como a McDonald's, ou no balcão do Bar dos Ingleses para cantar, nesses locais, subir na mesa faz parte da cultura, é legal, diferente do Brasil. Cantei no barzinho de umas baianas de Vitória da Conquista, que tinha um barzinho em Carcavelos, onde cantei em homenagem a Frank Sinatra e um sucesso de um poema de Fernando Pessoa, musicalizado por Caetano Veloso, sendo bastante aplaudido.

 CN - Qual a sua expectativa para o carnaval 2023?

Djalma Ferreira - As coisas se abriram por outros caminhos, às vezes pensamos estar sozinhos, mas  surgiu uma oportunidade, fui convidado para fazer participação com uma grande cantora da Bahia.

CN - Você tem um lugar de destaque na carreira de Ivete Sangalo?

Djalma Ferreira - Sim,  Ivete é uma história caseira, ela morou no bairro Sobradinho em Feira de Santana, quase todo final de semana Ivete estava aqui, visitando parentes, entre eles a tia dela que era muito amiga da professora Vanda que mora lá em minha rua, é impossível calcular o tamanho da grandiosidade e simplicidade da professora Vanda.

Certa vez estava  cantando no bar do Parlamento em Feira de Santana, onde Ivete esteve com sua irmã Mônica. Quando eu começava a cantar não tinha ninguém, duas horas depois, tinha várias  pessoas até a madrugada. Cantei no aniversário de Carol Sangalo, fiz um catado de músicas, não poderia levar qualquer um, porque não sabia como seria o aniversário de Carol, surgiu uma conversa sobre o apresentador Luciano Huck e em seguida Ivete aparece com a mãe, dona Ivete (Em memória), a banda começou a tocar e logo depois, uma ligação de Luciano Huck, onde tivemos um papo bastante agradável.

CN - O que você fazia antes de descobrir seu talento para a música?

Djalma Ferreira - Trabalhei na Prefeitura de Feira 4 anos, em seguida aceitei o convite da minha irmã (em memória) Diana Ferreira, que trabalhava na produção do programa Lady Night com a apresentadora da Globo, Tatá Werneck, estando presente na produção de todos programas de Tatá e das cantoras Claudia Leite, Adriana Calcanhoto e da  atriz Cláudia Raia.

Ouça entrevista completa com o cantor Djalma Ferreira.

 

Reportagem Luiz Santos e Ana Meire Dias 

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