Quarta, 06 de Agosto de 2025
(75) 99168-0053
Dólar comercial R$ 5,46 -0.83%
Euro R$ 6,37 -0.091%
Peso Argentino R$ 0, 0%
Bitcoin R$ 666.043,24 +1.13%
Bovespa 134.537,63 pontos +1.04%
Economia Bahia

Entenda o porque do aumento dos combustíveis na Bahia

Marcelo Travassos Secretário Executivo do Sindicombustíveis

03/01/2023 21h18 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Diorio/
Foto Diorio/

 

A Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia, reduziu o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha em 13,2%. mas a queda não se estendeu a gasolina e ao diesel.

Em entrevista ao Conectado News nesta terça feira 3,Marcelo Travassos Secretário  Executivo do Sindicombustíveis da Bahia falou   sobre o reajuste do preço dos combustíveis. 

"Nós tivemos um reajuste dado pela Refinaria Mataripe tanto na gasolina como no diesel e passou a vigorar a partir 1º  Janeiro, ele se diferencia um pouco dos outros porque  foi um valor bastante expressivo, a Acelen sempre ajusta os preços, mas  dentro das variações que são bastante absolvida  pela cadeia de comercialização,  tanto do diesel quanto a  gasolina  foram bastante expressivos", diz.

"No dia 31 de dezembro com o encerramento da repercussão da Lei Complementar 19492 que trouxe uma série de desoneração nos tributos do combustível, embora o governo  atual tenha prorrogado os tributos federais, a regra que prevalência para cálculo de  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) deixou de existir e consequentemente nos Estados de uma forma geral, já no dia primeiro de Janeiro eles reajustaram  suas bases de cálculo da gasolina e diesel trazendo um impacto na formação de preços representativo, esses fatores  fizeram com que o nível de preço  que estava dentro de uma tendência de estabilidade desse uma guinada para o movimento mais agressivo do ponto de vista do seu valor para o consumidor final, isso nos preocupa porque mesmo diante  da  prorrogação da desoneração  por parte do Governo Federal, esse fato dos Estados terem novamente a liberdade de determinar o ICMS  ele possa trazer uma tendência de alta daqui para frente", disse.

Na análise de Marcelo, "o governo federal  manteve a desoneração, o governo estadual está praticando uma outra sistemática de definição do ICMS  fazendo com que os produtos tenham um acréscimo no seu custo, quando a gente fala  em desoneração tem que dizer que os dois impostos que existem na formação de preços dos combustíveis  federal e o  estadual  o federal é o PIS e Cofins no caso do estadual o ICMS, eles estão  com comportamento e definições divergentes enquanto que o governo federal mantem o anterior zerar os tributos os governos estaduais estão voltando a praticar o cálculo do ICMS como era feito antes dessas leis 192 e 194,  a gente sabe que isso faz com que haja possibilidade de progressão", relata.

Questionado sobre os constantes aumentos no preço da gasolina, Marcelo afirmou, "o preço que está na bomba não é só a desoneração que o governo federal fez  que provocou a composição do preço, tem três fatores bem distintos, o primeiro fator é a matéria-prima no caso da gasolina produzida em Mataripe e o etanol produzido por uma usina de álcool, os dois produtos tiveram reajustes". 

Desde o dia primeiro subiu o litro da gasolina em R$ 0.25 centavos. Esse foi o reajuste da operadora da Refinaria Mataripe que não faz parte do sistema Petrobras  aplicou a gasolina a molécula da gasolina do dia 1º. Evidente que  um aumento dessa magnitude vai para na bomba. Além disso nós fizemos também o aumento do ICMS e do etanol esses aumentos compromete o preço que são repassados para bomba", finalizou.

 

Reportagem Luiz  Santos e Ana Meire Dias

 

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.