A Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia, reduziu o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha em 13,2%. mas a queda não se estendeu a gasolina e ao diesel.
Em entrevista ao Conectado News nesta terça feira 3,Marcelo Travassos Secretário Executivo do Sindicombustíveis da Bahia falou sobre o reajuste do preço dos combustíveis.
"Nós tivemos um reajuste dado pela Refinaria Mataripe tanto na gasolina como no diesel e passou a vigorar a partir 1º Janeiro, ele se diferencia um pouco dos outros porque foi um valor bastante expressivo, a Acelen sempre ajusta os preços, mas dentro das variações que são bastante absolvida pela cadeia de comercialização, tanto do diesel quanto a gasolina foram bastante expressivos", diz.
"No dia 31 de dezembro com o encerramento da repercussão da Lei Complementar 19492 que trouxe uma série de desoneração nos tributos do combustível, embora o governo atual tenha prorrogado os tributos federais, a regra que prevalência para cálculo de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) deixou de existir e consequentemente nos Estados de uma forma geral, já no dia primeiro de Janeiro eles reajustaram suas bases de cálculo da gasolina e diesel trazendo um impacto na formação de preços representativo, esses fatores fizeram com que o nível de preço que estava dentro de uma tendência de estabilidade desse uma guinada para o movimento mais agressivo do ponto de vista do seu valor para o consumidor final, isso nos preocupa porque mesmo diante da prorrogação da desoneração por parte do Governo Federal, esse fato dos Estados terem novamente a liberdade de determinar o ICMS ele possa trazer uma tendência de alta daqui para frente", disse.
Na análise de Marcelo, "o governo federal manteve a desoneração, o governo estadual está praticando uma outra sistemática de definição do ICMS fazendo com que os produtos tenham um acréscimo no seu custo, quando a gente fala em desoneração tem que dizer que os dois impostos que existem na formação de preços dos combustíveis federal e o estadual o federal é o PIS e Cofins no caso do estadual o ICMS, eles estão com comportamento e definições divergentes enquanto que o governo federal mantem o anterior zerar os tributos os governos estaduais estão voltando a praticar o cálculo do ICMS como era feito antes dessas leis 192 e 194, a gente sabe que isso faz com que haja possibilidade de progressão", relata.
Questionado sobre os constantes aumentos no preço da gasolina, Marcelo afirmou, "o preço que está na bomba não é só a desoneração que o governo federal fez que provocou a composição do preço, tem três fatores bem distintos, o primeiro fator é a matéria-prima no caso da gasolina produzida em Mataripe e o etanol produzido por uma usina de álcool, os dois produtos tiveram reajustes".
Desde o dia primeiro subiu o litro da gasolina em R$ 0.25 centavos. Esse foi o reajuste da operadora da Refinaria Mataripe que não faz parte do sistema Petrobras aplicou a gasolina a molécula da gasolina do dia 1º. Evidente que um aumento dessa magnitude vai para na bomba. Além disso nós fizemos também o aumento do ICMS e do etanol esses aumentos compromete o preço que são repassados para bomba", finalizou.
Reportagem Luiz Santos e Ana Meire Dias
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