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Economia Gestão econômica

"Bahia é o segundo estado do Brasil que mais investe" diz secretário da Fazenda do estado Manoel Vitório

Quinta (15)

15/12/2022 21h57 Atualizada há 3 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Luiz Santos
Luiz Santos

A Bahia, mesmo não estando entre as maiores arrecadações do país, contabilizou investimento da ordem dos R$ 22,7 bilhões, entre janeiro de 2015 e agosto de 2022. Em todos esses anos, o estado se manteve em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, entre os que mais investem.

O secretário da Fazenda Manoel Vitório concedeu entrevista ao Conectado News, onde fez um balanço de sua gestão à frente da pasta, e como a Bahia se tornou o segundo estado que mais investe no país.

"Foram oito anos de muito trabalho, implantamos um programa extremamente exitoso de qualificação de gastos públicos, programa esse que começou no governo Jaques Wagner (PT), aperfeiçoado no governo Rui Costa e foi transformado em uma das vertentes que chamamos Modelo Bahia de Gestão, esse modelo conseguiu viabilizar a Bahia como o segundo estado que mais investe no país, atrás apenas de São Paulo. Se fizermos uma comparação por região, nos últimos relatórios que recebemos em 2022, o Estado da Bahia está investindo mais que Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul somados em 2022, em termos relativos somos o único estado que está investindo 15% da receita, isso é muito significativo, é o primeiro do país nesse sentido se falarmos em termos relativos em comparação, a receita do estado de São Paulo é muito superior ao do Estado da Bahia, quando digo que somos o  segundo lugar em investimento você imagina com relação ao tamanho, a capacidade econômica, nesse sentido somos o primeiro, é com muito orgulho que encerramos esse ciclo, foram muitos investimentos em mobilidade urbana, infraestrutura, saúde e educação e participar desse projeto exitoso nos dá muito orgulho". 

CN – Qual a sua análise sobre a sonegação fiscal na Bahia? 

Manoel Vitório - Recebi um grupo do Ceará que veio aprender, recebemos visitas de vários estados, criamos um comitê de recuperação de ativos com a participação de diversas autoridades, representação do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Polícia, esse comitê tem a finalidade de combater crimes contra a ordem tributária e isso faz com que aquelas pessoas que queiram burlar a lei, serão punidas de forma dura, isso não é só uma questão de arrecadação, mas também de justiça, imagine a vantagem que tem uma empresa que não paga imposto para concorrer com uma que está pagando, não podemos permitir que isso ocorra, pois dificulta o ambiente de negócios, então ao atuar de forma mais dura, cobrando de todos, fazemos uma gestão mais justa propiciando àqueles que atuam de maneira correta possam prosperar. 

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CN - Em 2023 continua em Salvador ou voa rumo a Brasília?

Manoel Vitório - Até o fim de 2022 estaremos aqui fechando as contas, em 2023 ainda não sei, mas acredito que em breve saberemos de alguma coisa. 

CN – Já houve alguma conversa sobre sua permanência ou saída?

Manoel Vitório - Estou com muitos despachos, esse período é o mais complicado para um secretário de Fazenda, o fechamento das contas, costumo dizer que todo final de ano é como se eu estivesse atravessando com um transatlântico em Salvador, mas, quando chega o final de 4 anos em função do desafio dos indicadores a cumprir é como se eu tivesse atracando um super petroleiro, é uma complexidade muito grande, estou muito envolvido no meu trabalho e não dá tempo de pensar muita coisa.

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão

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