Neste domingo, dia 2 de outubro de 2022, é dia de mais um pleito eleitoral no Brasil. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, o povo brasileiro é convocado pelos candidatos e candidatas, pelas instituições e, em especial, pela própria democracia para comparecer às urnas e escolher, pela ordem, deputado(a) federal, deputado(a) estadual, senador(a), governador(a) e, por fim, presidente(a).
A história do voto no Brasil, segundo a literatura, remonta o ano de 1532, quando em 23 de janeiro daquele ano os moradores da primeira vila fundada no colônia portuguesa - São Vicente, em São Paulo - foram às urnas para eleger o Conselho Municipal. De lá para cá obviamente que muita coisa mudou: escolha de vereador, prefeito, deputado (estadual e federal, distrital), senador, governador, presidente [...]; conquista das mulheres do direito ao voto e a serem votadas, enfim. Foi possível, inclusive, com o avanço tecnológico, a votação em dispositivo eletrônico, ou como é mais conhecida, a urna eletrônica.
Seja como for, respeitadas as especificidades do Brasil e de cada uma das unidades federadas, convém lembrar que vivemos em uma República Federativa na qual predomina o regime democrático. Lembro ainda que, salvo melhor juízo, votar em qualquer candidato ou candidata, de qualquer agremiação partidária deve ser direito líquido e certo do(a) eleitor(a), ainda que esse direito não seja tão respeitado assim. Mas isso é uma outra história.
Dizem que no Brasil o voto é secreto. Considero secreto no sentido de sozinho(a). Ou seja, quando nos dirigimos até a urna estamos sozinhos(as), às vezes - já que existem casos especiais. Porém, não considero secreto no sentido de que ninguém sabe em quem cada eleitor(a) vota.
No Brasil, nem livre nem secreto o voto é. Ainda tem muita gente votando por ordem de alguém. E, sic, são muitas as razões pelas quais isso ainda acontece. Entre elas, pode-se destacar: medo de perder o emprego, seja do próprio eleitor(a) ou de algum parente seu; promessa de um emprego futuro, enfim. A única coisa que se sabe mesmo é que não é proibido levar "cola" no dia da votação. E que tem gente que diz "vender" o voto, além daqueles que acreditam ter "comprado" o voto.
Particularmente tenho candidatos definidos. E bem definidos. E não "troco" esse direito por nada. Também por isso, convido cada um de vocês eleitores e eleitoras a votarem naqueles(as) candidatos(as) que vocês acreditam que lhes representam. Seja do partido A, B, C... merecendo seu voto, vá até a sua seção eleitoral e VOTE. A democracia agradece.
Boas eleições!
Bons votos!
Que vença a Democracia!
Que vença a Paz!
Que vença o povo brasileiro!
Que vença o BRASIL!
Por Carlos Alberto professor e radialista
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