Nesta terça-feira (08), professores, pais e estudantes protestaram em frente a Câmara Municipal de Vereadores contra a municipalização das escolas Edelvira de Oliveira e Agostinho Fróes da Mota localizadas no bairro da Queimadinha em Feira de Santana.
Conforme o advogado do Colégio Agostinho Fróes da Mota, Neiviton Rios, o Município não comporta os cursos que possuem no Agostinho. “A constituição vai determinar que existe uma descentralização do ensino e que o ensino médio é de responsabilidade do Estado e o ensino fundamental do Município, sendo assim, os alunos terão que procurar outras escolas mais distantes”, explicou.
Além do fechamento do Ensino Médio, Feira de Santana e região não ofertará aos estudantes o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), visto que a escola Agostinho é a única que certifica o exame supletivo na cidade.
“São prejuízos incalculáveis, pois tira a oportunidade das pessoas realizarem o seu sonho de tirar o certificado de conclusão do ensino fundamental e médio”, afirmou o diretor do Agostinho, professor Airton Araujo.
Segundo Neiviton Rios, o Município não tem nenhum projeto de ensino voltado para jovens e adultos.
O professor Airton Araújo, que está na direção do Agostinho há 8 anos, salienta que “são duas instituições renomadas que têm prestado um bom serviço para Feira e região. Não admitimos que nossa escola seja moeda de troca, é um desrespeito à educação”, concluiu.
Reportagem Edvaldo Peixoto e Engledy Braga
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