“Esse selo dignifica nossa luta de trabalho pelo forró nordestino ”,diz cantor Alcymar Monteiro sobre o forró ser patrimônio cultural

Ao ouvir o som da sanfona, da  zabumba e do triângulo não tem pé que fique parado para curtir uma das maiores expressões culturais  nordestinas, o forró. E com o reconhecimento, na última quinta-feira (09) o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN), através do seu Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, declarou o forró  patrimônio cultural imaterial do Brasil.

“O forró sempre existiu de fato, agora ele existe de direito e esse selo dignifica nossa luta de trabalho pelo forró nordestino  brasileiro”, disse o cantor Alcymar Monteiro um dos maiores forrozeiros do Brasil, em entrevista ao Conectado News.

O forró também foi reconhecido como um super gênero musical, por reunir ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.

Conforme o forrozeiro, esse selo veio para separar o joio do trigo. Nossa luta também é para que o forró se torne um ritmo feminino, eu tenho visto muitas meninas nas redes sociais tocando sanfona e isso prova que tudo que é bom dura para sempre e aquilo que é mentiroso pode até fazer sucesso por um tempo, mas não engana”, afirmou 

O dia 13 de dezembro foi consagrado como Dia Nacional do Forró em homenagem à data de aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. “ Ele era um grande ser humano e a sua grande fortuna, foi o legado que deixou para nós”, concluiu Alcymar.

 Reportagem Luiz Santos e Engledy Braga