Muito se tem perguntado a respeito da volta às aulas presenciais na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Para responder se a instituição está mesmo preparada para a volta às aulas, em entrevista ao Conectadonews.com.br, na manhã desta sexta feira (30/10), o Reitor Evandro Nascimento: “a UEFS está realizando um período letivo extraordinário, com oferta de disciplinas para os estudantes de graduação, por mediação tecnológica, ou seja, online. Esse semestre extraordinário se conclui agora no início de novembro, portanto a Universidade está em atividade de ensino, porém, através da internet, o que chamamos de ensino remoto.”
Então, o que a Universidade está fazendo agora é discutindo o calendário universitário, que vai ser aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, para definir o retorno do semestre 2020.1, que deveria ter iniciado em abril, mas foi suspenso por causa da pandemia. Esse retorno pode ser, inclusive, um retorno ainda remoto, a depender das condições de segurança em relação aos casos de Covid-19, que estejam ocorrendo em Feira de Santana e na Bahia. Então, essa decisão não está tomada ainda, não vai ser um retorno presencial imediato, a partir do dia 3, porque nós temos um semestre remoto, online, a concluir. A decisão deve ser tomada ainda no mês de novembro agora, no retorno do semestre 2020.2, pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, mas é possível que haja um retorno também remoto, e pode passar ao presencial, a partir do momento que as condições de segurança para a saúde das pessoas estiverem garantidas”, explicou o Reitor.
Perguntado sobre o decreto do Governador Rui Costa, que determinou a volta às aulas presenciais, o Reitor respondeu: “o decreto não foi publicado ainda, tem um anúncio que foi veiculado pela imprensa, outros estados fizeram o mesmo procedimento, ou seja, retirava a restrição de aulas presenciais, que foi estabelecida em março, cai a restrição, mas as instituições tem autonomia para decidir. São Paulo, Pernambuco, são estados que já fizeram isso; algumas universidades estão retornando presencialmente em outro momento e não necessariamente após a emissão do decreto.”
Sobre considerar favorável ou não o retorno presencial nesse momento, disse o Reitor: “são necessárias uma série de providências, adaptações de infraestrutura, aquisição de insumos, ampliação do serviço de limpeza e de higienização. Mas na semana passada, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão aprovou um plano de ação, que traz uma série de protocolos, que podem servir tanto para um retorno por meio remoto ou um retorno presencial e, nesse momento, nós estamos adquirindo insumos, contratando serviços, adquirindo equipamentos e realizando reformas na infraestrutura, para a preparação de um retorno presencial, seja quando ele for definido, a qualquer momento do tempo.” E completou: “quero pontuar que todo esse cenário tem que ser visto com muita cautela e também com base em informações científicas e a observação da própria pandemia. Na Europa, por exemplo, houve a primeira onda, houve uma sensação de que a pandemia foi controlada, reabriu a economia, a escolas retornaram, as universidades retornaram, mas agora está acontecendo um lockdown novamente; então, me parece que, se isso ocorrer no Brasil, e é provável que aconteça em algum momento, vai ter só um retardo desse ciclo, isso nos obriga a pensar, com seriedade, no ensino remoto, parece ser a opção que nos resta para não prejudicar a conclusão dos cursos pelos estudantes, que eles possam ter seus diplomas, buscar sua inserção no mercado de trabalho; então, nesse momento, nós estamos pensando no estudante e pensando na segurança, na saúde e toda a comunidade.”
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