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Covid-19: Pode impactar em dez anos o envelhecimento do cérebro, aponta pesquisa

Covid-19: Pode impactar em dez anos o envelhecimento do cérebro, aponta pesquisa

27/10/2020 15h00 Atualizada há 5 anos
Por: Conectado News
Covid-19: Pode impactar em dez anos o envelhecimento do cérebro, aponta pesquisa

 

Dez anos de envelhecimento no cérebro, é o impacto que pode ser sofrido por pessoas que estão se recuperando da Covid-19. De acordo com a agência de notícias Reuters, pesquisadores do Imperial College de Londres, no Reino Unido, alertam, nesta terça-feira (27), que a doença pode prejudicar funções cerebrais e declínio mental.

A pesquisa envolveu a análise de resultados de 84.285 pessoas, sendo denominada Grande Exame da Inteligência Britânica. As conclusões foram divulgadas pelo site MedRxix, mas ainda têm de ser verificadas por outros estudiosos. O estudo foi coordenado pelo médico Adam Hampshire, do Imperial College de Londres.

Ainda segundo a publicação, os exames cognitivos feitos pelos pesquisadores analisaram, por meio de exames cognitivos, de que forma o cérebro atua para a realização de tarefas, a exemplo de como lebrar palavras e unir pontos em um quebra-cabeça

Segundo os resultados, a Covid-19 pode causar déficits cognitivos "de tamanho de efeito significativo", principalmente em pessoas que tiveram de ser hospitalizadas. Esses impactos são "equivalentes ao declínio médio de 10 anos no desempenho global entre os 20 e os 70 anos".

Por outro lado, cientistas que não participaram diretamente do estudo analisam que os resultados precisam ser vistos com cautela. "A função cognitiva dos participantes não era conhecida antes da Covid, e os resultados tampouco refletem a recuperação de longo prazo, por isso quaisquer efeitos sobre a cognição podem ser de curto prazo", afirmou a professora de neuroimagética aplicada da Universidade de Edimburgo, Joanna Wardlaw.

Além disso, a pesquisa possui voluntários que alegaram ter Covid-19, mas que não foram propriamente diagnosticados com a doença, aponta o professor de ciência imagética medicinal do University College de Londres, Derek Hill.

Fonte: Bahia Notícias/ Ag.Reuters

Foto: Divulgação

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