O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, e o vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Pablo Roberto, assinaram, nesta sexta-feira (15), o contrato de mais de 450 cuidadores por meio do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). A medida visa atender alunos com deficiência matriculados na rede municipal de ensino e garantir um atendimento humanizado e inclusivo.
Durante a semana, os profissionais passaram por uma formação preparatória para atuar nas escolas. Segundo José Ronaldo, a convocação superou a expectativa inicial de 500 vagas anunciadas.
Crédito: Onildo Rodrigues
“Nós autorizamos 500 cuidadores. Foi feita a seleção pública e, rigorosamente, seguimos a classificação publicada no Diário Oficial do Município. Como alguns não compareceram, chegamos a 670 convocações. Hoje, cerca de 410 estão tomando posse, e a Secretaria de Educação seguirá trabalhando para preencher todas as vagas“, destacou o prefeito.
Ele reforçou a importância do papel do cuidador na rotina escolar. “O cuidador trabalha com crianças que precisam de atenção especial. É carinho, respeito e presença diária junto ao aluno, com carga horária de oito horas diárias na sala de aula“.
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O vice-prefeito e secretário de Educação, Pablo Roberto, ressaltou que a contratação representa a resolução de uma demanda antiga na cidade. “No início do ano, infelizmente, tivemos crianças com deficiência sem poder frequentar a escola por falta de cuidador. Hoje, estamos dando um passo importante: 450 contratos assinados agora e mais 50 nos próximos dias. A partir de segunda-feira, 100% das escolas que solicitaram cuidadores estarão atendidas“, salientou.
Atualmente, a rede municipal conta com cerca de 4.800 alunos atípicos matriculados. Pablo também adiantou novas ações para a área. “Vamos lançar concurso para professores e concluir a contratação de serviços terceirizados. A luta pela inclusão é diária“, destaca.
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A assinatura dos contratos foi acompanhada por famílias que aguardavam ansiosamente a medida. Entre elas, Josiane Cardoso, mãe de Lucas Cardoso, um aluno autista não verbal. “É uma emoção muito grande. Desde o início do ano estamos nessa luta. Meu filho vai poder voltar para a escola, o que ajuda no desenvolvimento e diminui as crises. É um alívio para mim e para muitas famílias“, afirmou.
Josiane, porém, lembra que ainda há outros desafios, como acesso a terapias e atendimento neurológico. “Ele está há dois anos sem terapias. Coloquei o nome na PAI há três anos e ainda não foi chamado. É uma batalha que continua, mas hoje é um dia de vitória“.
Com informações: Onildo Rodrigues
Por: Mayara Nailanne
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