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Feira de Santana Arrastão

José Ronaldo destaca realização do arrastão sem recursos da Prefeitura e defende Micareta como investimento cultural e econômico

José Ronaldo defendeu que os gastos com a Micareta devem ser encarados como investimento e não como despesa. Para ele, a festa movimenta diversos setores da economia e gera oportunidades de trabalho e renda.

08/05/2025 11h57 Atualizada há 2 semanas
Por: Mayara Naylanne Fonte: Conectado News
Foto: Divulgação
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O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, afirmou que o arrastão realizado na segunda-feira (05), com as apresentações do cantor Thiago Aquino e da banda Timbalada, foi promovido sem a utilização de recursos da Prefeitura. Segundo ele, a realização foi viabilizada através de uma emenda parlamentar  e do apoio do Governo do Estado.

Além do arrastão, o ex-prefeito destacou a proposta inovadora da noite de quarta-feira da Micareta, com a montagem de um palco fixo para a apresentação da banda Baiana System, que se apresentou pela primeira vez na cidade. A decisão foi tomada em conjunto com o secretário municipal de Cultura, Cristiano Lobo, e os representantes da banda.

“Foi uma ideia discutida entre Cristiano Lobo, a quem agradeço pela dedicação nesses quatro meses na Cultura, e a equipe da Secretaria, junto com a senhora Cláudia, que representava a banda. Eles tinham dúvidas sobre se apresentar em um trio, pois é um show cultural diferente, e optaram pelo palco. Foi uma noite muito bonita e de muito sucesso”, avaliou.

José Ronaldo também destacou que os artistas convidados pela Baiana System como Dionorina e o grupo Quixabeira da Matinha – se apresentaram sem custos para o poder público, graças a acordos diretos com a banda.

Segundo o prefeito, a proposta do palco fixo não deve ser pensada apenas como mais um espaço da festa, mas sim como um ambiente de valorização cultural. Ele citou a cantora Raquel Reis, “referência local com projeção internacional”, e o cantor Dionorina, “com aproximadamente 40 anos de trajetória musical”, como símbolos dessa proposta.

“A Quixabeira da Matinha representa o samba de roda da nossa região, e tudo isso precisa estar inserido em um projeto cultural consistente, não como mais um espaço para o pagodão”, reforçou.

Micareta como investimento

José Ronaldo defendeu que os gastos com a Micareta devem ser encarados como investimento e não como despesa. Para ele, a festa movimenta diversos setores da economia e gera oportunidades de trabalho e renda.

“Milhares de pessoas trabalham na Micareta. Da imprensa à saúde, da limpeza à segurança, ambulantes, barracas, hospital de campanha, espaço da criança. Só da prefeitura, cerca de mil pessoas estavam envolvidas. Isso é investimento”, pontuou.

Embora as receitas diretas com o evento ainda sejam limitadas, como o recolhimento do ISS sobre serviços contratados e taxas de comerciantes no circuito, José Ronaldo defende que o impacto econômico e social da festa é amplo e justifica os custos. “A Micareta proporciona lazer ao cidadão ferense e um espaço de convivência familiar. Isso não tem preço”, concluiu.

Com informações: Luiz Santos e Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne

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