Operação combate poluição sonora e associa festas clandestinas ao crime em Feira de Santana

A Operação Feira Quer Silêncio, focada no combate à poluição sonora em Feira de Santana, foi aprimorada após reuniões entre autoridades municipais e estaduais. No último dia 15 de outubro, o prefeito Colbert Martins participou de um encontro com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Coutinho, e o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner. Na ocasião, foi proposta uma ação conjunta para reduzir não apenas os ruídos, mas também os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI), como destacou o secretário de Prevenção à Violência, Saulo Figueiredo.

Neste último fim de semana, a operação teve mais uma ação destacada no bairro Papagaio, onde todas as atividades irregulares foram barradas.

Segundo Figueiredo, as festas clandestinas frequentemente estão associadas ao tráfico e ao consumo de drogas, além de episódios de violência, incluindo homicídios. O trabalho realizado no local reflete as mudanças estratégicas implementadas nas últimas semanas, que contam com a colaboração da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública.

Inspirada na Operação Sileri, realizada em Salvador, a Feira Quer Silêncio já passou por reformulações e já resultou na apreensão de dez equipamentos de som avaliados em mais de R$ 300 mil. Dados do 190 indicam que cerca de 33% das denúncias feitas à central são relacionadas à poluição sonora. As queixas podem ser registradas pelo 190 ou pelo aplicativo Feira Conectada, da Prefeitura, cujas informações cruzadas com o mapa crítico de CVLI têm orientado as estratégias de repressão.

"Desde que iniciamos esse trabalho conjunto, os resultados têm sido expressivos. A população reconhece os esforços para combater festas ilegais, que frequentemente são palco de outros crimes", pontuou o secretário.

A operação reúne esforços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria de Prevenção à Violência, Guarda Municipal, Superintendência de Trânsito e Polícia Militar, em uma ação integrada.

Com informações: Luiz Santos

Por: Mayara Nailanne