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Economia PIB

Melhora na economia em Feira de Santana é puxada pelo setor de serviços, diz economista

Brasil

05/09/2024 04h43 Atualizada há 5 dias
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
ACM
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Por Larissa Sousa e Hely Beltrão

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, em comparação com os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3). Este é o 12º resultado positivo consecutivo do indicador trimestral. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1% no 1º trimestre. O resultado anterior, de 0,8%, foi revisado pelo IBGE.

Neste 2º trimestre, a Indústria (1,8%) e o setor de Serviços (1%) tiveram altas importantes e compensaram a queda de 2,3% da Agropecuária. Pelo lado da demanda, todos os itens cresceram. O Consumo das famílias e o consumo do governo subiram 1,3%, enquanto os investimentos voltaram a reagir depois de um 2023 muito ruim, com alta de 2,1% neste trimestre.

Em conversa com o professor da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), o economista Antônio Rosevaldo, disse ao Conectado News que o principal fator de crescimento na  economia de Feira de Santana, se deu por conta da geração de empregos na região. “Com o aumento da massa salarial as pessoas vão às compras, pagar despesas básicas, dívidas entre outros”.

Ele diz ainda que esse aumento chega a ser perceptivo principalmente para os que se encontravam desempregados. O governo começou a fazer investimentos em moradias, tendo um aumento na oferta de empregos na construção de residências, com o Programa Minha Casa Minha Vida.

Segundo Rosevaldo, a economia do município está muito bem, pois a geração de emprego está melhor do que em anos anteriores, com um aumento da oferta no setor de serviços clínicos, sejam estéticos ou odontológicos, na indústria, a produção está cada vez mais automatizada, com máquinas fazendo a maior parte do trabalho.

Em anos anteriores, o comércio era o setor que mais gerava empregos, mas, ocorreu uma queda por conta de algumas funções retiradas, como operador de caixa, por exemplo. O chamado auto-serviço está tomando conta do comércio. “É bem comum ir em lojas de variedades ou supermercados e não ter uma pessoa para embalar suas mercadorias no caixa ou pesar alimentos”, concluiu.

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