Segundo o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo até o momento da publicação desta reportagem, os brasileiros pagaram exatamente R$ 1.518.459.500.924,28 (um trilhão, 518 bilhões, quatrocentos e cinquenta e nove milhões, quinhentos mil, novecentos e vinte quatro reais e vinte e oito centavos em impostos. (Acompanhe em tempo real).
No ranking do IRBES (Índice de Retorno e Bem Estar Social) o Brasil ocupa a trigésima posição entre os países em que os impostos geram algum bem a população.
Em nível de Bahia R$ 489.267.390.855,24 (quatrocentos e oitenta e nove bilhões, duzentos e sessenta e sete milhões, trezentos e noventa mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais e vinte e quatro centavos. Em Feira de Santana, R$ 195.078.614,07 (cento e noventa e cinco milhões, setenta e oito mil, seiscentos e quatorze reais e sete centavos)
Em entrevista ao Conectado News o economista da Associação Comercial de São Paulo Marcel Solimeo, explicou como funciona a arrecadação.
"Esses dados são calculados com base nos orçamentos dos principais estados brasileiros da União e dos principais municípios considerando também as expectativas da economia, crescimento da inflação e são reajustados todo mês quando são divulgados dados definitivos dos impostos. É um cálculo feito antes, mas que vai sendo corrigido e chega no final do ano bem perto do número real, que inclui todos os impostos, taxas, contribuições e multas, quer dizer tudo aquilo que você paga não voluntariamente".
CN - Como é feita a arrecadação e distribuição, há divisão igualitária?
Marcel Solimeo - Os impostos federais são arrecadados pela União, depois redistribui uma parte, há vários critérios para a redistribuição que procura privilegiar aqueles que arrecadam menos impostos próprios. Temos os impostos estaduais como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), os impostos municipais como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o imposto de serviços que cada município arrecada, temos um grande número de municípios que tem pouca arrecadação própria e temos estados que arrecadam menos por que a atividade econômica é menor, porque a arrecadação se baseia no volume da produção de vendas da economia e na renda do cidadão. Aqueles estados que têm menos atividade econômica tem uma arrecadação menor, mas isso não quer dizer que o cidadão desse estado paga menos impostos do que o de outro estado, o estado arrecada menos porque tem menos gente menos atividade econômica mas o cidadão paga também muito imposto nesses municípios e estados.
Confira a entrevista completa em nosso podcast.
Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão
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