O Sindicato dos Peritos Criminais da Bahia (ASBAC) e o Sindicato dos Peritos Médicos e Odonto Legais da Bahia (SINDMOBA) visitaram o Deparrtamento de Polícia Técnica DPT localizado conjunto Luis Eduardo Magalhães em de Feira de Santana e constataram a denúncia feita pelos profissionais.
Os peritos reclamam que não foram transferidos para outro local (época em que as reparações foram iniciadas), todos os especialistas da Polícia Técnica de Feira, estão trabalhando em meio aos destroços da demolição, poeira e barulhos,os profissionais afirmam que o departamento está desassistido.
O Conectado News entrevistou o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais da Bahia, Leonardo Fernandes, que afirmou, "a sede do Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, estava em estado péssimo de conservação, o governador do estado Rui Costa (PT),resolveu fazer uma reforma, que é muito bem vinda, vai modernizar o prédio, o local era o complexo que funcionava a Polícia Civil, a mesma saiu por conta da obra e o DPT ficou, cerca de 40 peritos criminais e médicos estão trabalhando no prédio em reforma ", conta.
"O barulho e a poeira é porque estão quebrando paredes,o ambiente não é propício para o trabalho pericial, para fazer exames, digitação de laudo, nosso pedido é para conclusão da obra,mas que retirem os peritos para outro edifício", diz Leonardo.
A secretária de Segurança Publica da Bahia (SSP),precisa fazer essa logística, recebemos a denúncia dos associados, esperamos que eles aluguem um local para colocar os profissionais, não dá para ficarmos no ambiente que estamos", afirma o sindicalista.
"A gente recebe os parentes das pessoas que precisam reconhecer os corpos e não tem uma cadeira em condições para sentar", relata.
Segundo o presidente, os policiais merecem trabalhar em uma estrutura digna, mas dessa forma não dá,a previsão de conclusão da obra é de um ano."Estamos trabalhando na contramão do que o próprio governo fala em observar o distanciamento social e evitar aglomerações por conta da pandemia da Covid-19",disse.
De acodo com Fernandes "os engenheiros e pedreiros que estão realizando a reforma dizem que o trabalho seria muito mais ágil se o local estivesse totalmente desocupado”, concluiu.
Reportagem Ana Meire Dias
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