A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), Gleisi Hoffmann, anunciou que a sigla vai processar a influenciadora Jojo Todynho, após ela dizer em podcast do Brasil Paralelo que recebeu proposta de R$1,5 milhão para apoiar o presidente Lula nas Eleições de 2022. O partido também emitiu comunicado de forma oficial em nota no jornal Correio Braziliense.
No Twitter, Gleisi rebateu as declarações de Jojo e afirmou que a indluenciadorá terá que provar que recebe a proposta. “É mentira deslavada que a campanha eleitoral de Lula tenha oferecido dinheiro para Jojo Todynho e ela terá de responder por isso. Não teve oferta para ela nem pra nenhum dos muitos artistas que apoiaram voluntariamente. Está na cara que as redes da extrema direita colocaram esse assunto em pauta pra desviar atenção do indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha”, postou a petista.
Durante sua participação no podcast, Jojo afirmou que teria recebido mais de um milhão em troca de apoio ao atual presidente Lula. “Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei que não (…) Não, para várias pessoas, muitas pessoas. Todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money [dinheiro] (…) Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá era isso… E eu falei: ‘Desculpa gente, não vai rolar’. Todas as pessoas que fizeram campanha, páginas de fofocas que estão me atacando, todos ganharam dinheiro pra fazer campanha (…) Se para mim foi R$ 1,5 milhão, imagine o quanto eles não ganharam e o quanto continuam ganhando”, concluiu.
Em nota publicada, o PT também se posicionou. “A campanha eleitoral do presidente Lula nunca fez qualquer proposta de participação remunerada para Jojo Todynho em atos de apoio. A notícia falsa foi divulgada numa plataforma de extrema-direita, no momento em que Bolsonaro e sua organização criminosa foram indiciados por tentativa de golpe e plano para assassinar Lula.”
Jojo Todynho ultimamente tem se envolvido em polêmicas. Além de perder contratos publicitários com marcas internacionais por posicionamento contrário a comunidade LGBTQIAPN+, ela também passou a ser desconvidada de programas de TV.
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