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Na manhã desta terça-feira (26), durante o programa LEVANTE A VOZ, na Rádio Sociedade News FM, o advogado Carlos Alberto Moura Pinho, presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana (ARFES), fez graves denúncias relacionadas à condução do processo de pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF). Moura Pinho criticou a presidência da Câmara, sob comando de Eremita Mota (PP), por atrasos na pauta e levantou suspeitas de interesses financeiros interferindo nas decisões em prejuízo dos professores, principais beneficiários dos recursos.
"É estranho que a presidência mantenha essa postura equivocada, especialmente quando já recebeu os valores pagos pelo Estado. O que está sendo feito com esse dinheiro? Estão monetizando negociações ou desviando recursos?”, questionou Moura Pinho, referindo-se ao suposto envolvimento de pessoas próximas à presidência da Câmara em articulações para obter vantagens financeiras.
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O advogado mencionou especificamente o caso de um advogado ligado ao sindicato dos servidores públicos, identificado como Dr. Danilo Humberto, que teria recebido uma proposta para facilitar a tramitação da pauta em troca de compensações financeiras. “Esse advogado me relatou, com segurança, que foi procurado por representantes de um escritório para viabilizar a pauta mediante compensação financeira. Não posso revelar mais detalhes por segurança, mas asseguro que essas práticas existem”, afirmou Moura Pinho.
Além disso, o presidente da ARFES rebateu acusações de que ele próprio estaria envolvido em negociações irregulares, classificando-as como mentiras criadas para desviar a atenção. “Não estou, não estive e nunca estarei envolvido em qualquer esquema desse tipo. Meu compromisso é com os professores e com o cumprimento da decisão judicial que garante o direito deles. A Câmara deve respeitar a Justiça e não ceder a interesses externos”, declarou.
Ao concluir, Moura Pinho pediu transparência na condução do caso e cobrou responsabilidade da presidência da Câmara para que a pauta seja resolvida com ética. Ele alertou que o constante adiamento prejudica não só os professores, mas também a imagem do Legislativo e do município, reforçando a urgência de uma solução justa e efetiva.
Com informações: Luiz Santos
Por: Mayara Nailanne
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