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Feira de Santana Dia do Trabalhador

Protesto contra as Reformas da Previdência e Trabalhista marcam o Dia 1º dia Maio em Feira

O 1º de maio Dia do Trabalhador

01/05/2022 12h29 Atualizada há 2 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Fotos Luiz Santos
Fotos Luiz Santos

O 1º de Maio  Dia do Trabalhador foi  marcado pelo retorno dos trabalhadores às ruas após a pandemia de Covid-19.

Neste domingo em Feira de Santana, trabalhadores e centrais sindicais a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) marcaram presença na Praça Padre Ovídio em protesto contra as Reformas Trabalhista, Previdenciária e aos governos  Municipal, Estadual e Federal.

Em entrevista ao Conectado News, o professor  da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS) e representante da ADUNEB-Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia, Clovis Federico Ramaiana,falou sobre a importância da data para o trabalhador, "precisamos reencontrar o caminho da rua, refazer  as forças, muita gente perdeu familiares, empregos, muita miséria aconteceu  entre os trabalhadores, para reencontrar o caminho é preciso se ajuntar, o 1º de Maio  é um  momento de comunhão  dos trabalhadores  para pensar em formas de construir o futuro”, disse.

“Nada chega para os trabalhadores  sem luta, cada conquista realizada  ao longo dos últimos  500 anos foi com muita luta”,diz.

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Para classificar  o momento marcante da história , o professor destacou, “estamos vivendo o pior momento da história do Brasil e em Feira de Santana. O governo é fascista, inimigo e despreza os trabalhadores,  pensa nas reinvindicações dos empregados como agitação inútil,” declarou.

Segundo Ramaiana, a pandemia  foi  uma  crise gravecom as escolhas políticas  que esse governo inimigo fez, nunca vivemos uma situação tão difícil no país”, disse.

Para melhorar a situação o professor sugeriu, "unir esperança e  estabelecer a solidariedade entre os trabalhadores  a partir daí  apresentar um projeto  distinto  do apresentado pelo Governo Federal, “diz.

Délcio Mendes,  integrante do  Sindicato  dos Empregados no Comércio de Feira de Santana, disse, "é importante essa manifestação hoje para que os trabalhadores  sintam que não morreu o 1º de Maio por mais que alguém queira acabar com a data não vai conseguir, porque é uma tradição e  necessidade do trabalhador participar  para fazer que  esse dia fique vivo dando oportunidade dos mesmos se manifestarem”, diz.

A presidente do Sindicato dos Professores de Feira (APLB), Marlede Oliveira ,disse a data representa muito para os profissionais em educação, "é  dia de comemorar e reivindicar a luta dos trabalhadores  do Brasil, estamos com várias perdas desde o golpe de 2016, que veio  a Reforma Trabalhista  e da Previdência,  estamos vivendo o desemprego, a violência aumentou, as questões sociais pioraram no país", relata a sindicalista.

"Em Feira  vivemos momentos difíceis  na nossa categoria , estávamos com os salários atrasados , precisamos ir várias vezes à Secretaria de Educação do Município para  receber salario que estava atrasado  dos meses de fevereiro e março”, conta Marlede.

"O Governo Municipal continua querendo enganar  a comunidade, tem escolas que não estão funcionado, não começaram o ano letivo, é a precariedade  da educação, por isso os trabalhadores também  são penalizados, o  Executivo quer dizer que todo esse caos  que a educação está é  responsabilidade nossa, mas estamos resistindo, a APLB, tem 70 anos de luta e resistência  na defesa  do trabalho para  garantir  os direitos sociais e  da vida, o trabalhador é a mola do capital, queremos uma sociedade  igualitária e justa para todos”, afirmou a presidente da APLB.

O deputado estadual Mario Augusto de Almeida Neto (PT) conhecido por Jacó disse ,"esse evento é importante durante a pandemia, a sociedade ficou em reclusão  e diante da necessidade  do cenário político que  impõe a Reforma Trabalhista e Previdência, as centrais  sindicais  se uniram  e estão  fazendo essa luta neste 1º de Maio de  forma coletiva, Bolsonaro éGoverno da fome e do desemprego”, diz.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Feira de Santana Josenilton Ferreira Pereira (Cebola)  afirmou, “esse dia simboliza resistência, nós trabalhadores não temos nada para comemorar, nossos diretos foram tirados, as grandes categorias  que tem as Convenções  Coletivas nos garantem  ter nossos direitos  mantidos  pelo menos na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil  (CTB-Bahia)". diz.

Nos discursos feitos  durante a manifestação as criticas foram voltadas  contra as reformas Trabalhista e Previdência e aos gestores, prefeito de Feira de Santana Colbert Martins (MDB),o governador da Bahia Rui Costa (PT) e o presidente do Brasil Bolsonaro(PL), o  “Fora Bolsonaro”  foi um dos destaques.

Com faixas admiradores da ex- vereadora Marielle(PSOL-RJ) Franco homenagearam a mesma,   lembrando que há 2 anos de luta por justiça, Franco era uma das defensoras dos direitos dos trabalhadores.

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Reportagem Luiz Santos e Ana Meire Dais 

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