O tratamento oncológico gera reações e preocupações por conta da doença e pode abalar a vida sexual do paciente. A resiliência durante todo o processo é fundamental para buscar recursos que favoreçam uma sexualidade saudável.
O médico urologista Dr. João Batista, afirmou “se o paciente faz a cirurgia de próstata benigna, somente 3% ficam com disfunção erétil, já no caso prostatectomia radical, que é feita em pacientes com câncer de próstata, a porcentagem é de 30 a 40%”, explica.
A disfunção erétil pós-tratamento pode ser acompanhada por um urologista, que buscará opções de tratamento, “o objetivo primeiramente é curar o paciente do câncer. O médico no momento de noticiar o diagnóstico, precisa ser portador de esperança, por isso há luta para o tratamento precoce”, disse o urologista.
Vários fatores podem influenciar no libido da mulher, cansaço pelo tratamento, abalo emocional, queda do cabelo e perda das mamas, são alguns dos exemplos.
“Tudo vai depender do tumor, no caso do câncer de mama, que precisa realizar a retirada das mamas, sem dúvidas isso vai impactar com a auto-estima. Já no caso do câncer de útero e ovário vai depender do estágio que está esse câncer, mas na maioria das vezes, a paciente consegue manter uma vida sexual, sem grandes problemas. Claro que durante o tratamento há um ressecamento vaginal, mas na manutenção com hidratante vaginais é possível”, afirma o médico ginecologista Dr.Francisco Mota.
Com apoio médico, conhecimento e esclarecimento é possível superar as adversidades. Aprenda tudo que você puder sobre a interferência dos possíveis efeitos do tratamento na sua sexualidade. Uma boa comunicação é a chave para ajustar sua rotina sexual, quando o câncer muda seu corpo.
Ouça a entrevista com os médicos: Dr. João Batista e Dr.Francisco Mota
Reportagem Engledy Braga
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