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Saúde Papo Covid da Uefs:

Papo Covid da Uefs: Infectologista explica os estragos da variante Delta

O infectologista Antônio Bandeira

24/09/2021 18h14
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Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Reprodução vídeo
Foto Reprodução vídeo

 

“Ela é uma mutação que ocorre numa porção do vírus muito crítica, que é a porção próxima onde ele penetra na célula. Então, se tiver uma modificação grande e significativa, expressiva aí, você pode modificar, inclusive, a forma do vírus. Não só penetrar na célula, mas na forma como estamos gerando os imunizantes, as vacinas que estão direcionadas para essa área, que é a área onde você gera anticorpos para neutralizar o vírus”: assim, didaticamente, o infectologista Antônio Bandeira conversou com Marjorie Nolasco e Quíssila Goes no Papo Covid promovido pelo Campus Avançado da Chapada Diamantina (CACD) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na última quarta-feira (22), sobre a chamada “variante Delta” do novo Coronavírus.

O pesquisador explicou, por exemplo, quando a variante B1 do novo Coronavírus se espalhou por todo o país, até ser identificada na Bahia entre o final do ano de 2020 e início de 2021. Nos meses de abril e maio, “ela já era dominante”. Bandeira reforça que, a cada mutação, o potencial de adoecimento e transmissão é ainda maior. No Rio de Janeiro, a Delta já se espalhou em todo o estado. Na Bahia, essa variante está na fase inicial de transmissão. Bandeira lembra que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen) já “isolou” a variante Dela – procedimento no qual é feito sequenciamento genético do vírus para conhecer suas propriedades e potenciais de transmissão.

A implicação entre a propagação da variante Delta e as fases de vacinação chama a atenção dos especialistas, já que o ciclo de imunização precisa estar completo a cada pessoa, de acordo com o infectologista. Até o momento que o Papo Covid estava acontecendo, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou um percentual de 91, 2% de primeira dose e de 71% de segunda dose de vacinação aplicadas contra a Covid-19 no estado. O pesquisador é otimista, considerando a taxa vacinal e aspectos culturais de adesão à vacinação na Bahia. “A gente está indo bem, está crescendo cada vez mais”. Mas enfatiza: “nesse sentido, é muito importante que as pessoas corram e se vacinem”.

Acompanhe na íntegra esse Papo Covid na Chapada pelo canal da TV Uneb Seabra em:

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